O Imponente Roçio
A pintura a óleo de autor
desconhecido caracteriza o Roçio, em Lisboa, no período
anterior ao terramoto de 1755. À direita temos a escadaria e Hospital de
Todos-os-Santos. A Igreja de São Domingos está à esquerda num plano um pouco
recuado.
O Castelo de São Jorge é bem visível no
topo da colina e imediatamente à sua esquerda surge o imponente Convento da
Graça. No terreiro é visível o chafariz de Neptuno.
Sensivelmente ao centro temos um
cortejo fúnebre e à direita vislumbra-se um homem suspenso no ar por uma corda
atada nos braços.
No meu romance histórico O Oriente Místico de Chao Balós, o Roçio é apresentado por João de Barros (o herói),
lembrando essencialmente as palavras do amigo de infância Damião de Góis.
Rossio – Orvalho. Segundo Duarte Nunes, na sua Ortografia
Portug., p. 73, é chuva miúda. Metaforicamente: suco, substância. Algumas vezes
vale o mesmo que praça. O Roçio de Lisboa (Bluteau, Vocabulario, Tomo VII, p. 353).
A Praça D. Pedro IV, na
Baixa de Lisboa, continua vulgarmente a ser conhecida pelo antigo nome de
Rossio. No século XVI grafava-se Roçio.
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