segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Lisboa com 'stória

O Imponente Roçio

A pintura a óleo de autor desconhecido caracteriza o Roçio, em Lisboa, no período anterior ao terramoto de 1755. À direita temos a escadaria e Hospital de Todos-os-Santos. A Igreja de São Domingos está à esquerda num plano um pouco recuado.

O Castelo de São Jorge é bem visível no topo da colina e imediatamente à sua esquerda surge o imponente Convento da Graça. No terreiro é visível o chafariz de Neptuno.

Sensivelmente ao centro temos um cortejo fúnebre e à direita vislumbra-se um homem suspenso no ar por uma corda atada nos braços.

No meu romance histórico O Oriente Místico de Chao Balós, o Roçio é apresentado por João de Barros (o herói), lembrando essencialmente as palavras do amigo de infância Damião de Góis.

Rossio – Orvalho. Segundo Duarte Nunes, na sua Ortografia Portug., p. 73, é chuva miúda. Metaforicamente: suco, substância. Algumas vezes vale o mesmo que praça. O Roçio de Lisboa (Bluteau, Vocabulario, Tomo VII, p. 353).

A Praça D. Pedro IV, na Baixa de Lisboa, continua vulgarmente a ser conhecida pelo antigo nome de Rossio. No século XVI grafava-se Roçio.

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