Lembramos hoje o poeta e o pensador que marcou a geração de 70
Antero de Quental foi um dos mais notáveis poetas e pensadores portugueses do século XIX. Nasceu em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, a 18 de Abril de 1842, e faleceu na mesma cidade a 11 de Setembro de 1891. Foi um dos fundadores do movimento literário "Geração de 70", que trouxe uma nova visão para a literatura portuguesa, defendendo ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.Desde
cedo, demonstrou grande inteligência e talento para a escrita, estudando
filosofia na Universidade de Coimbra. A sua obra poética, marcada pela
introspecção e pela busca pela verdade interior, foi uma das mais importantes
do seu tempo. Entre as principais obras, destacam-se "Sonetos",
"Odes Modernas" e "Primaveras Românticas".
No
entanto, Antero de Quental também teve uma vida marcada por profundos conflitos
internos e depressão, ao questionar a sua própria existência e a humanidade em
geral, chegando inclusivamente a pensar no suicídio. Esta crise existencial
levou-o a abandonar a literatura e a dedicar-se à filosofia, escrevendo obras
como "O Sentimento da Natureza na Poesia Moderna" e
"Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa". A
sua influência na cultura portuguesa é ainda sentida nos dias de hoje, tornando-se
uma figura emblemática do pensamento e da poesia em Portugal.
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