“O Homem Mais Rico da Babilónia”, por George S. Clason (12.ª edição)
– Se
tivessem de optar por uma destas coisas, qual escolheriam: um saco cheio de
ouro ou uma tábua de argila gravada com palavras sábias?
À luz bruxuleante
de uma fogueira onde ardiam arbustos do deserto, os rostos bronzeados dos
ouvintes avivaram-se de interesse.
– O ouro, o
ouro! – disseram em uníssono os vinte e sete ali reunidos.
O velho
Kalabab sorriu astuciosamente.
- Atenção –
alertou, levantando o braço –, ouçam os cães selvagens na noite. Uivam e ganem
porque estão mortos de fome, mas dêem-lhes de comer, e o que fazem? Começam a
brigar e a eriçar-se. E continuam a brigar e a eriçar-se, sem pensarem sequer
no dia de amanhã, que é certo como o destino.
‘O mesmo acontece com os filhos dos homens. Digam-lhes que escolham entre o ouro e a sabedoria… e o que fazem eles? Ignoram a sabedoria e esbanjam o ouro. No dia seguinte, choram por não terem mais ouro”.
Página 60.
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