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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Leitura do Dia

“O Homem Mais Rico da Babilónia”, por George S. Clason (12.ª edição)

“As Cinco Leis do Ouro

– Se tivessem de optar por uma destas coisas, qual escolheriam: um saco cheio de ouro ou uma tábua de argila gravada com palavras sábias?

À luz bruxuleante de uma fogueira onde ardiam arbustos do deserto, os rostos bronzeados dos ouvintes avivaram-se de interesse.

– O ouro, o ouro! – disseram em uníssono os vinte e sete ali reunidos.

O velho Kalabab sorriu astuciosamente.

- Atenção – alertou, levantando o braço –, ouçam os cães selvagens na noite. Uivam e ganem porque estão mortos de fome, mas dêem-lhes de comer, e o que fazem? Começam a brigar e a eriçar-se. E continuam a brigar e a eriçar-se, sem pensarem sequer no dia de amanhã, que é certo como o destino.

‘O mesmo acontece com os filhos dos homens. Digam-lhes que escolham entre o ouro e a sabedoria… e o que fazem eles? Ignoram a sabedoria e esbanjam o ouro. No dia seguinte, choram por não terem mais ouro”.

Página 60.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Looking Around | Olhando em Redor

𝐈'𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐬𝐬 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐨𝐰𝐧 𝐡𝐚𝐩𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 (versão portuguesa em baixo)


When I'm writing fiction, I'm a truly happy person.

Do you want to find out why?

I forget the insanity that has engulfed the world, the oppressors' wars, and the injustices perpetrated by the insane. They are all evil because they are unresolved with themselves.

How can I fight that?

I can be anywhere and at any time when I write. Either in the past, the present, or the future. I can freely travel through my imagination, describing anything exactly how I want it to happen.

Isn't that wonderful? Is this what happens to you when you sit down to write?

What if I'm a crazy writer? An evil mind that puts fictional thoughts into words in such a way that they almost sound real.

That is not an issue. I will not have such an impact on people that they will change their course simply because I said so. Rest in peace! I assure you that my beautiful imagination does no harm.

Why did I say beautiful? Am I being too narcissistic?

Absolutely not. It's beautiful because I can dream and write in whatever way I want. That is the power of verbalizing your thoughts.

Indeed, when I'm writing fiction, I'm a truly happy person.

Did you write any stories? What did you think?

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𝐒𝐨𝐮 𝐝𝐨𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐚 𝐟𝐞𝐥𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞

 

Sou verdadeiramente feliz quando escrevo ficção.

Sabe porquê?

É quando esqueço a loucura que tomou conta do mundo, as guerras perpetradas pelos opressores e as injustiças dos loucos - são todos lunáticos porque não estão resolvidos com eles próprios.

Mas como luto contra este estado de coisas?

Quando escrevo posso estar em qualquer lugar e a qualquer hora, seja no passado, no presente ou no futuro. Posso viajar livremente pela minha imaginação, descrevendo algo exactamente como quero que aconteça.

Não é fantástico? Também acontece o mesmo quando você se senta para escrever?

E se eu for um escritor varrido da cabeça? Uma mente maligna que coloca pensamentos fictícios em palavras de tal forma que são quase reais?

Isso não é um problema, pois sei que não vou ter um impacto tão grande ao ponto das pessoas mudarem o seu rumo de vida simplesmente porque eu escrevi algo. Garanto-lhe que a minha bonita imaginação não traz nenhum mal ao mundo.

Mas por que disse bonita? Será que estou a ser narcisista?

Claro que não. É bonita porque posso sonhar e escrever do jeito que quiser. É esse o poder de verbalizar os meus pensamentos.

É por isso que sou verdadeiramente feliz quando escrevo ficção.

Já escreveu alguma história? O que sentiu?

terça-feira, 25 de outubro de 2022

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Leitura do Dia

Às vezes, apetece-me ler o meu romance histórico no telemóvel / celular. Invariavelmente pela manhã. Hoje foi um desses dias…

sábado, 22 de outubro de 2022

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Momento Quora

Às vezes é assim…


Teus olhos castanhos,

De diferentes tamanhos,

Assim como os vejo,

Amendoados e brilhantes

Na pureza da minha alma

Em toda a minha essência calma.

- Pedro Daniel de Oliveira -


Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvJf3z

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

terça-feira, 13 de setembro de 2022

“O Oriente Místico de Chao Balós” – Personagens

 Damião de Góis, o amigo de infância

Damião de Góis surge no meu romance histórico logo na fase inicial da narrativa. Nasceu na vila de Alenquer, em 1502. É amigo de infância de João de Barros, o herói da trama, e cresceram praticamente juntos, até o futuro humanista ser levado para o Paço Real, no reinado de D. Manuel I.

João de Barros ainda se cruzou com ele uma última vez, agora em Lisboa, pouco antes de embarcar na nau que o levaria à Índia. Foi um encontro emotivo, com lágrimas derramadas, de parte a parte, antes do definitivo adeus.

Damião de Góis viria a ter uma brilhante carreira como diplomata ao serviço da Coroa, já depois de servir na feitoria portuguesa de Flandres.

Viajou por vários países europeus e conheceu vultos da época, tais como Martinho Lutero, Erasmo de Roterdão, Albrecht Dürer, Giovanni Battista Ramusio e Inácio de Loyola, entre outros.

De regresso a Portugal, escreveu as crónicas dos reinados de D. Manuel I e de D. João III.

Foi acusado de herege pela Inquisição e sujeito a um prolongado processo judicial. Acabou preso e foi depois libertado em Dezembro de 1572. Estava bastante doente.

Viria a falecer no mês seguinte, em circunstâncias misteriosas, na terra que o viu nascer. Tinha 71 anos de idade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Leitura do Dia

“Inéditos Goesianos, arquivos de família – I”, por Guilherme João Carlos Henriques (da Carnota).


𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐭𝐫𝐢𝐜𝐮𝐥𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐫𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐚𝐥 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐪𝐮𝐞𝐫

Anno de 1549

Mordomo Pedro Gouvêa,

D. Joanna de Argem, mulher de Damião de Goes, com seus filhos,

Manoel, Ambrosio, Ruy Dias, e Catharina Goes.

Mais se metteram por Confrades os filhos do Senhor Damião,

Bastardos, 

Manoel, Isabel, Maria.

𝐂𝐞𝐫𝐭𝐢𝐝ã𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐃𝐚𝐦𝐢ã𝐨 𝐝𝐞 𝐆𝐨𝐞𝐬

Año de 1575

Aos XXX. Dias do mes de Janrro do año de jbe lxxiiij años faleceu damiao de guoes e foi enterrado na capela mor desta jgra e por verdade o asiney dia e mes e año ut supra. Eu

Luiz Velho.

(Documento do Cartorio da Igreja de Sta Maria da Varzea em Alemquer.)"

Página 37.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Momento Quora

 Qual o melhor livro que você leu quando era criança?

Foi o livro de banda desenhada intitulado “O Cão dos Baskervilles”, tendo como protagonistas o famoso detective Sherlock Holmes e o Doutor Watson.

Fiquei fascinado durante anos com o mistério ocorrido de noite numa charneca e com o enredo em geral. O desenho de alta qualidade também ajudou. Fazia parte da colecção “Clássicos em Banda Desenhada – Biblioteca RTP”, da Editorial Pública (1985).

Mais tarde li a colecção inteira das "Aventuras de Sherlock Holmes", agora em texto corrido.

Os livros pertenciam a um amigo, que me ia emprestando à medida que acabava de ler um. Lembro-me do cheiro da capa e das folhas. Algo único, que ficou gravado na minha memória.

Rapidamente, aprendi a transpor para a vida real o método de Sherlock Holmes, assente na capacidade de observação, capacidade de dedução e conhecimento; e posso dizer que tive muito sucesso, até mesmo entre alguns colegas de turma do ensino secundário, que me punham à prova de variadíssimas maneiras.

Um dos sucessos imediatos foi ler o livro "O Homem do Lábio Torcido" e resolver o mistério ainda antes do autor Sir Arthur Conan Doyle apresentar a solução final para o enredo. Senti-me triunfante!

Na RTP passaram, entretanto, as séries "As Aventuras de Sherlock Holmes" e "O Retorno de Sherlock Holmes", da Granada Television, brilhantemente interpretadas por Jeremy Brett, no papel do famoso detective da 221B Baker Street, em Londres, e por David Burke (1984–1985) e Edward Hardwick (1986–1994), como Doutor Watson.

Também fui influenciado pelo inspector Artur Varatojo com a rubrica “ABC do Crime”, do programa “Ponto por Ponto” da RTP, em que fazia sempre uma pergunta e quem acertasse recebia um prémio. Na semana seguinte tinha por hábito anunciar o nome dos vencedores. Neste caso, fui o único a responder acertadamente - Como surgiu o nome de Sherlock Holmes? - e recebi um livro policial autografado de sua autoria.

Em 2005, e depois em 2015, visitei o "Museu Sherlock Holmes", situado na Baker Street, em Londres, com todas aquelas decorações da época vitoriana. Cumpri, assim, o desejo antigo de visitar o museu, quando vi o inspector Artur Varatojo a descrever a sua visita guiada na rubrica “ABC do Crime”.

Tornei-me saudosista e há alguns anos revi as séries da Granada Television no YouTube.

Só de lembrar que tudo começou com a leitura de um livro de banda desenhada…

Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvOnir

Ditos & Citações

 Acreditar :)


domingo, 24 de julho de 2022

Leitura do Dia

"Os Portugueses e o Sião no Século XVI", de Maria da Conceição Flores.


"RELIGIÃO E COSTUMES

Nos relatos portugueses podemos encontrar igualmente bastantes informações acerca dos costumes e da religião praticada pelos Siameses, pormenores que interessavam bastante a um Portugal e a uma Europa desejosos de conhecer notícias exóticas sobre os novos e velhos mundos recém-descobertos.

De uma maneira geral, os Siameses são considerados como homens honrados, que se expressavam com modéstia. Andavam nus da cintura para cima e cobriam a parte inferior do corpo com panos de algodão, ou então vestiam umas roupas de seda. Usavam geralmente a cabeça rapada, deixando apenas umas guedelhas de cabelo sobre a face".

Página 131.


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