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domingo, 2 de abril de 2023

Momento Quora

Como publicar um livro de forma independente?

Publicar um livro de forma independente pode ser uma óptima opção para autores que desejam ter o controlo total sobre o processo de publicação e distribuição do seu trabalho. Aqui estão alguns passos que pode seguir para publicar o seu livro de forma independente:


Escreva e faça a revisão do seu livro
: Antes de começar a pensar em publicar, é importante ter um livro escrito e revisto. Certifique-se de que o livro esteja pronto para ser publicado e que tenha sido revisto por um profissional para garantir que não haja erros ortográficos ou gramaticais.

Formate o livro: A formatação é importante para garantir que o livro tenha uma aparência profissional. Pode contratar um profissional para fazer a formatação ou usar ferramentas de formatação gratuitas disponíveis online.

Crie uma capa: A capa do livro é importante para chamar a atenção dos leitores e deve ser bem projectada. Pode contratar um designer para criar a capa ou usar ferramentas online para fazê-la você mesmo.

ISBN: O International Standard Book Number (ISBN) é um número exclusivo que identifica o seu livro em todo o mundo. Pode solicitar um ISBN na agência nacional de ISBN.

Distribuição: Existem várias opções para distribuir o seu livro, como a Amazon Kindle Direct Publishing, a Apple Books e a Kobo Writing Life, entre outras. Certifique-se que a sua obra esteja disponível em todos os formatos (impresso, eBook e audiolivro).

Marketing: O marketing é parte importante da publicação independente. Use as redes sociais, os anúncios pagos e as plataformas de promoção de livros para divulgar o seu trabalho.

Geralmente, os autores independentes precisam arcar com os custos de publicação e marketing dos seus livros. Portanto, é importante criar um orçamento para o processo de publicação e considerar cuidadosamente os custos envolvidos.

Publicar um livro de forma independente pode ser um processo desafiador, mas também gratificante, dando aos autores o controlo de todo o processo.

Veja a publicação no meu Quora: https://qr.ae/prBBRR

FOTO © Sumit Mathur

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Aniversário

DIA PARA RECORDAR ALMEIDA GARRETT
(Porto, 4 Fevereiro 1799 - Lisboa, 9 Dezembro 1854)

Escritor, dramaturgo, orador, político.

Seus Olhos

Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett, in “Folhas Caídas”.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Quotes

 "I realize..." - Annie Ernaux, Nobel Prize in Literature 2022.

Momento Quora

Por que é tão difícil escrever um livro mesmo sem a inspiração e continuar até o final, mesmo cansado e indisposto e desmotivado?

Você sente-se esgotado emocionalmente, é certo, mas não consegue deixar para trás, ou desistir, porque apesar das adversidades, quer mesmo concluir o livro. Independentemente do tempo que durar, meses ou anos!

No fundo, quer ter aquela sensação de dever cumprido e de realização pessoal por atingir o objectivo. E também por finalmente chegar ao ponto em que tudo acaba.

Por vezes, são apenas momentos de desinspiração que limitam a sua capacidade de escrever em determinados períodos.

Pelo meio, acredito que sofra com crises de ansiedade e incerteza; seja assolado por muitas dúvidas e tudo o mais. Não será o primeiro nem o último a passar por isso e a concluir o que se propôs a iniciar. Outros há, que são inumes a tais estados emocionais. O mais importante é não desistir!

Veja o link no Quora: https://qr.ae/pveBoJ

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Leitura do Dia

“Inéditos Goesianos, arquivos de família – I”, por Guilherme João Carlos Henriques (da Carnota).


𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐭𝐫𝐢𝐜𝐮𝐥𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐫𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐚𝐥 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐪𝐮𝐞𝐫

Anno de 1549

Mordomo Pedro Gouvêa,

D. Joanna de Argem, mulher de Damião de Goes, com seus filhos,

Manoel, Ambrosio, Ruy Dias, e Catharina Goes.

Mais se metteram por Confrades os filhos do Senhor Damião,

Bastardos, 

Manoel, Isabel, Maria.

𝐂𝐞𝐫𝐭𝐢𝐝ã𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐃𝐚𝐦𝐢ã𝐨 𝐝𝐞 𝐆𝐨𝐞𝐬

Año de 1575

Aos XXX. Dias do mes de Janrro do año de jbe lxxiiij años faleceu damiao de guoes e foi enterrado na capela mor desta jgra e por verdade o asiney dia e mes e año ut supra. Eu

Luiz Velho.

(Documento do Cartorio da Igreja de Sta Maria da Varzea em Alemquer.)"

Página 37.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Momento Quora

 Qual o melhor livro que você leu quando era criança?

Foi o livro de banda desenhada intitulado “O Cão dos Baskervilles”, tendo como protagonistas o famoso detective Sherlock Holmes e o Doutor Watson.

Fiquei fascinado durante anos com o mistério ocorrido de noite numa charneca e com o enredo em geral. O desenho de alta qualidade também ajudou. Fazia parte da colecção “Clássicos em Banda Desenhada – Biblioteca RTP”, da Editorial Pública (1985).

Mais tarde li a colecção inteira das "Aventuras de Sherlock Holmes", agora em texto corrido.

Os livros pertenciam a um amigo, que me ia emprestando à medida que acabava de ler um. Lembro-me do cheiro da capa e das folhas. Algo único, que ficou gravado na minha memória.

Rapidamente, aprendi a transpor para a vida real o método de Sherlock Holmes, assente na capacidade de observação, capacidade de dedução e conhecimento; e posso dizer que tive muito sucesso, até mesmo entre alguns colegas de turma do ensino secundário, que me punham à prova de variadíssimas maneiras.

Um dos sucessos imediatos foi ler o livro "O Homem do Lábio Torcido" e resolver o mistério ainda antes do autor Sir Arthur Conan Doyle apresentar a solução final para o enredo. Senti-me triunfante!

Na RTP passaram, entretanto, as séries "As Aventuras de Sherlock Holmes" e "O Retorno de Sherlock Holmes", da Granada Television, brilhantemente interpretadas por Jeremy Brett, no papel do famoso detective da 221B Baker Street, em Londres, e por David Burke (1984–1985) e Edward Hardwick (1986–1994), como Doutor Watson.

Também fui influenciado pelo inspector Artur Varatojo com a rubrica “ABC do Crime”, do programa “Ponto por Ponto” da RTP, em que fazia sempre uma pergunta e quem acertasse recebia um prémio. Na semana seguinte tinha por hábito anunciar o nome dos vencedores. Neste caso, fui o único a responder acertadamente - Como surgiu o nome de Sherlock Holmes? - e recebi um livro policial autografado de sua autoria.

Em 2005, e depois em 2015, visitei o "Museu Sherlock Holmes", situado na Baker Street, em Londres, com todas aquelas decorações da época vitoriana. Cumpri, assim, o desejo antigo de visitar o museu, quando vi o inspector Artur Varatojo a descrever a sua visita guiada na rubrica “ABC do Crime”.

Tornei-me saudosista e há alguns anos revi as séries da Granada Television no YouTube.

Só de lembrar que tudo começou com a leitura de um livro de banda desenhada…

Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvOnir

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Leitura do Dia

“A History of Ayutthaya, Siam in the Early Modern World”, de Chris Baker e Pasuk Phongpaichit. 

"Os reis acumulavam esposas e consortes por razões práticas de sustentar a linhagem e construir alianças matrimoniais, mas também como demonstração simbólica de poder do rei. [Tomé] Pires relatou na década de 1510 que o rei siamês 'tem muitas esposas, mais de quinhentas,' provavelmente um exagero, mas indicativo de um número impressionante".

Página 110

(traduzido do inglês)



segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Leitura do Dia

"Lisboa Manuelina e a formação de modelos urbanísticos da época moderna (1495-1521)", de Helder Carita.


“Integrado no novo plano de reordenamento urbano da cidade de Lisboa de 1498-99, desenvolve-se o processo de abertura dum grande eixo urbano que, atravessando toda a área da Baixa, permitia a ligação da zona da Ribeira com o então chamado Roçio a par São Domingos. Da denominação oficial desta via como Rua Nova d’El-rei, transparece nitidamente um conteúdo ideológico, ao associar o poder real e a imagem do rei com as grandes transformações urbanas que se processavam na cidade”.

Página 75.


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Momento Quora

Qual é o seu escritor preferido?

Fernão Mendes Pinto, sem dúvida!
(Montemor-o-Velho, 1510–1514 - Pragal, Almada, 8 de Julho de 1583)

A sua "Peregrinação" é um hino à literatura portuguesa. Não obstante a versão original ter sido escrita num português bastante difícil de assimilar para a maioria das pessoas de hoje, é meu entendimento que o conteúdo surpreende, muitas vezes, pela formosura das palavras empregues e por narrativas inimagináveis de acontecer no Velho Continente, tanto no século XVII (a obra só foi lançada em 1614), como agora.

"Peregrinação" é importante para conhecer, e entender, a vida e as tradições de vários povos orientais, assim como alguns factos importantes da sua história. Comummente, o aventureiro português deixa-nos testemunho sobre as características das gentes e dos lugares por onde terá passado, descrevendo diversos eventos históricos com o pragmatismo que se lhe conhece.

O cronista tem sido injustamente acusado de ser mentiroso - há aquela famosa expressão, "Fernão, Mentes? Minto!". Embora a obra literária seja supostamente de carácter autobiográfico, também é certo haver nela algo de fantasioso. 


No entanto, está comprovado que muitos factos descritos na "Peregrinação" são bastante fidedignos, sem esquecer que o autor terá se deparado com vários acontecimentos por interpostas pessoas, estando eu certo que decidiu inclui-los na narrativa de forma ficcionada por serem importantes para o conhecimento na Europa de então.


Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvwXqk

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Descrição de Mascate

 O Oriente Místico de Chao Balós (excerto):

"Estávamos no ano de 1530 quando me meti no mar Arabio a caminho de Mascáte, a tão muy grande e populosa villa da Arabia Feliz, bem apercebida de cerca, torres, e baluartes; a qual jaz no meio de grandes, e ásperas serras, com a frente perto da borda de água. Detrás de suas costas, ali contra o sertão, fica uma grande planície com panelas de sal, hortas, palmares de tâmaras, e poços de boa água doce. É terra de muita quentura nos meses do verão.

O vento quente, que num rastro de areia sopra do interior do sertão para o Ponente de Mascate, somente a muito custo não nos faz ficar faltos de ar. No tempo das calmas quase nunca está coberto o sol, desde o seu raiar, até ser noite caída, e acontece isto vários meses de contínuo. O sol brilha tão fortemente, que os ofícios que cada um tem a seu cargo, e as cousas particulares, não sucedem a céu descoberto nas horas do meio dia, sob pena de causar muitos danos à saúde de cada um". 

Capítulo XIX


domingo, 1 de maio de 2022

Lançamento Mundial

Já está à venda na loja virtual da Amazon, no formato Kindle eBook, o romance histórico 


Se já adquiriu o seu exemplar, desejo-lhe boa leitura. Se ainda não adquiriu, pode fazê-lo nos seguintes links: https://amzn.to/3jdGvqx ou www.amazon.com/~/e/B09Y74XGWS

A obra deverá ser publicada posteriormente no formato tradicional.

Caso pretenda entrar em contacto comigo, poderá fazê-lo pelas seguintes vias (responderei a todas as mensagens):

E-mail: pedro74daniel@gmail.com
Facebook: @romancistadeoliveira
Instagram: romancistadeoliveira
Twitter: @Dantotheworld
Pinterest: pedrodanieldeoliveira

terça-feira, 19 de abril de 2022

Apresento-vos o meu romance histórico

O Oriente Místico de Chao Bálos

O extraordinário testemunho de vida de um Português de nação. Do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante Branco, e Ilha de Sanchoão.


A narrativa gira à volta da vida de um português do século XVI, que decide deixar o Reino de Portugal, e despedindo-se do amigo de infância, Damião de Góis, parte para o desconhecido Oriente. Neste seu périplo anda por Goa, pela região do Malabar, pela capital do Reino de Narsinga, e pelo Médio Oriente, mais concretamente, Mascate e Ormuz, chegando inclusivamente a ir a Meca.

Uma falsa embaixada bem-sucedida que efectua no Reino do Achém (Aceh), na ilha de Samatra, faz com que se refugie no bandel dos portugueses em Odiaa (Ayutthaya), capital do Reino do Sião, actual Tailândia. Numa ida a Sunda, conhece o aventureiro Fernão Mendes Pinto, que viaja no junco do herói para Odiaa, e vão depois incorporados no exército siamês para fazer a guerra no Chiang Mai, então reino vassalo do Sião.

Regressado da guerra, um amor proibido com uma mulher nobre siamesa faz com que a sua vida corra perigo, escapando por pouco da morte que foi orquestrada por um poderoso homem da corte. O herói é então obrigado a fugir. Anos mais tarde encontra-se na ilha de Sancham (ilha de Sanchoão), onde testemunha as derradeiras semanas de vida do Padre Mestre Francisco de Xavier, depois tornado Santo.

A residir em Malaca, o capitão da fortaleza confia-lhe a missão de ir a Goa para entregar uma carta ao provincial da Companhia de Jesus. Nesta sua curta estadia na capital do império ultramarino português conhece fortuitamente Luís Vaz de Camões, partilhando ambos algo em comum.

De volta a Malaca, não consegue livrar-se de uma profecia do Padre Mestre Francisco de Xavier, e depois de viver dois anos na povoação de Macao (Macau) vai passar o resto da sua vida em Odiaa.

A novela histórica tem uma componente místico-religiosa, na qual são abordados vários temas relacionados com o cristianismo-catolicismo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Como tudo começou...

Inicio este ano a minha aventura literária, ao preparar-me para lançar um romance histórico que me levou um pouco mais de oito anos a concluir. 

Embora não fosse um aluno brilhante, revelei uma natural inclinação para a disciplina de Português (e também para a de Educação Física).

O primeiro clique ficou consolidado quando o nosso professor de Português lia excertos de um conto, poucos minutos antes do toque de saída. Assim fez ele, aula após aula, ao longo de um ano lectivo. O mesmo professor também gostava de dar mérito a quem merecia. “Sim senhor, merece palmas”, dizia, sempre que um aluno se destacava nas suas intervenções. Tentei ter este prémio, mas nunca consegui…

O segundo clique sucedeu anos mais tarde, também na disciplina de Português. Nesta altura, denotava já uma fácil desenvoltura para a escrita humorística. Numa certa aula, fui incitado pela professora a ler um texto de minha autoria. Um pouco envergonhado comecei a lê-lo, mas depressa ganhei alento após o primeiro coro de gargalhadas. Ambos os casos sucederam há mais de trinta anos na Escola Secundária Damião de Góis, em Alenquer.

A apetência pela escrita ficou adormecida, até que a minha vida deu uma volta de 180 graus e em 2004, sem nunca supor que tal viesse a acontecer, iniciei, por capricho do destino, a actividade jornalística no outro lado do mundo, no longínquo território de Macau. Em 2012, fui orador de uma palestra sobre “Os Portugueses no Sião”, fruto das minhas constantes deslocações à Tailândia, e de entretanto ter despontado em mim o interesse pela História dos portugueses no Oriente. No final da palestra fui incitado a escrever um livro sobre a presença portuguesa no antigo Reino do Sião, mas não iria acrescentar nada de novo ao que outros já tinham avançado. O romance histórico foi o caminho natural a seguir.

Dez anos depois, eis que me preparo para lançar O Oriente Místico de Chao Bálos, que conta “o extraordinário testemunho de vida de um Português de nação”, que vai “do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante Branco, e Ilha de Sanchoão” (entre outras paragens asiáticas).

À venda na Amazon

PORQUE VOAS TÃO ALTO? Este livro de poesia é uma viagem intensa pelas experiências de vida de um possível alter ego do autor. Desde o camp...