O Oriente Místico de Chao Bálos
O extraordinário testemunho de
vida de um Português de nação. Do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante
Branco, e Ilha de Sanchoão.
Uma falsa embaixada bem-sucedida
que efectua no Reino do Achém (Aceh), na ilha de Samatra, faz com que se
refugie no bandel dos portugueses em Odiaa (Ayutthaya), capital do Reino do
Sião, actual Tailândia. Numa ida a Sunda, conhece o aventureiro Fernão Mendes
Pinto, que viaja no junco do herói para Odiaa, e vão depois incorporados no
exército siamês para fazer a guerra no Chiang Mai, então reino vassalo do Sião.
Regressado da guerra, um amor
proibido com uma mulher nobre siamesa faz com que a sua vida corra perigo,
escapando por pouco da morte que foi orquestrada por um poderoso homem da
corte. O herói é então obrigado a fugir. Anos mais tarde encontra-se na ilha de
Sancham (ilha de Sanchoão), onde testemunha as derradeiras semanas de vida do
Padre Mestre Francisco de Xavier, depois tornado Santo.
A residir em Malaca, o capitão da
fortaleza confia-lhe a missão de ir a Goa para entregar uma carta ao provincial
da Companhia de Jesus. Nesta sua curta estadia na capital do império
ultramarino português conhece fortuitamente Luís Vaz de Camões, partilhando ambos algo em
comum.
De volta a Malaca, não consegue
livrar-se de uma profecia do Padre Mestre Francisco de Xavier, e depois de
viver dois anos na povoação de Macao (Macau) vai passar o resto da sua vida em
Odiaa.
A novela histórica tem uma componente místico-religiosa, na qual são abordados vários temas relacionados com o cristianismo-catolicismo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo.
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