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sábado, 1 de julho de 2023

Já está a chegar

Depois do e-book no ano passado, agora a versão tradicional na plataforma online para livros da Amazon. 

Com uma elegante prosa de época (um pouco adaptada à actualidade), "O Oriente Místico de Chao Balós" consegue transportar os leitores para um período fascinante repleto de aventuras, emoções fortes, perigos iminentes e segredos ocultos em terras distantes.


"O Oriente Místico de Chao Balós" é uma leitura obrigatória para todos os que apreciam uma narrativa bem contada, repleta de detalhes históricos precisos e personagens envolventes. Os leitores podem esperar uma experiência literária única que os transportará para um período marcante da presença portuguesa no Oriente.

Dependendo do lugar onde estiver no mundo, poderá encomendar o seu livro aqui 👇

Portugal – https://tinyurl.com/mr3td4v (Amazon.es)                                    

Macau, Brasil e EUA – https://tinyurl.com/5b6ysxcr (Amazon.com)

Reino Unido – https://tinyurl.com/fbn64jsn (Amazon.co.uk)

Espero que se divirtam a ler, tanto quanto eu me diverti a escrever este romance histórico.

terça-feira, 25 de abril de 2023

Momento Quora | My Quora

La storia di Marco Polo: successo su Quora

Um dos meus posts mais populares no Quora foi publicado em italiano no último dia 1 de Abril. Em apenas 25 dias, obteve 6.588 visualizações, conforme as estatísticas fornecidas pelo próprio Quora. A publicação é sobre Marco Polo e reproduzo-a agora no meu blogue e nas minhas redes sociais. Gostaria de agradecer a todos os leitores que contribuíram para este sucesso e reforçar o meu compromisso em publicar mais conteúdo de qualidade. Muito obrigado e bem hajam!

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One of my most popular posts on Quora was published in Italian on April 1st. In just 25 days, it obtained 6,588 views, according to the statistics provided by Quora itself. The post is about Marco Polo, and I am now reproducing it on my blog and social media channels. I would like to thank all the readers who contributed to the success of this post and reaffirm my commitment to publishing more quality content. Thank you very much and stay tuned!

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Una de mis publicaciones más populares en Quora fue publicado en italiano el pasado 1 de abril. En solo 25 días, obtuvo 6.588 visualizaciones, según las estadísticas proporcionadas por Quora. La publicación trata sobre Marco Polo y la estoy reproduciendo ahora en mi blog y en mis redes sociales. Me gustaría agradecer a todos los lectores que contribuyeron a este éxito y reforzar mi compromiso de publicar más contenido de calidad. ¡Muchas gracias y que tengan un buen día!


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Momento Quora

Como escrever diálogos realistas em histórias de ficção?

Escrever diálogos realistas em histórias de ficção pode ser um desafio para muitos escritores. Afinal, como fazer com que as conversas entre os personagens pareçam naturais e autênticas, sem parecerem artificiais ou forçadas? Aqui vão algumas sugestões para ajudá-lo a escrever diálogos que pareçam reais e cativantes para o leitor.

Em primeiro lugar, é importante lembrar que o diálogo deve servir para avançar a história ou desenvolver os personagens. É fundamental que as falas dos personagens sejam coerentes com as suas personalidades e características, e que a linguagem usada seja apropriada para a época e contexto em que a trama se desenrola.

Outra sugestão é observar a maneira como as pessoas falam no dia-a-dia. Escute atentamente as conversas ao redor, observe a linguagem corporal e as expressões faciais. Tudo isto ajudará a criar diálogos mais realistas e interessantes.

Por fim, leia diálogos de autores consagrados e preste atenção à maneira como eles encadeiam as conversas entre os personagens. Esta dica pode ajudá-lo a desenvolver um estilo próprio e aprimorar a técnica de escrita.

Veja a publicação no meu Quora: https://qr.ae/py73YE

Foto © Cottonbro Studio

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Reis de Portugal - D. Manuel I, O Venturoso

D. Manuel I é por mim considerado um dos mais importantes reis da História de Portugal. Em 2005 foi tema de um episódio da série da RTP, "A Alma e a Gente", do professor e historiador José Hermano Saraiva, que revi há pouco tempo no YouTube: https://youtu.be/TkAzIEcy5t0.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Documentários

"Caravelas e Naus - Um Choque Tecnológico nos séculos XV e XVI"

Quando descrevi a viagem de Lisboa para Goa no meu romance histórico O Oriente Místico de Chao Balós fiz pesquisa exaustiva sobre a vida a bordo das naus e galeões da Carreira das Índias. Consultei crónicas e roteiros coevos. Quis ser o mais fiel possível à realidade de então. Deparei-me depois com o documentário "Caravelas e Naus - Um Choque Tecnológico nos séculos XV e XVI", da Panavideo Produções, disponível no YouTube. 

Vale a pena ver >>> https://youtu.be/7xUEZt0_osc






segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Leitura do Dia

“História de Goa (política e arqueológica)”, Vol. II, por Manoel José Gabriel de Saldanha.

“A capela de Sta. Catarina de Alexandria demora entre a cêrca do Arsenal e a do convento de S. Francisco, na rua que, descendo por êste sítio, ia outrora desembocar no Hospital Real. Fundada por Afonso de Albuquerque em 1510, em memória do bom sucesso da tomada de Goa e reedificada pelo governador Jorge Cabral em 1550, foi, mais tarde, ainda reconstruída, sendo nesta ocasião colocada à direita da porta lateral a lápide, que na anterior reconstrução se via sôbre a porta principal, como observou Pyrard, conservando a mesma inscrição –‘ Aqui n’este logar estava a porta por que entrou o Governador Affonso de Albuquerque e tomou esta cidade aos mouros em dia da Sta. Catharina anno 1510, em cujo louvor e memoria o Governador Jorge Cabral mandou fazer esta casa anno 1550 á custa de S.A.’ –“.

Páginas 23-4.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Momento Quora

"Qual foi a ideia que te disparou a vontade de escrever um de seus livros?"

"Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Três coisas que cada pessoa deve fazer durante a sua vida" - José Martí, poeta cubano.

Tudo começou em Junho de 2012, quando fui orador no C&C Clube, em Macau - China, da palestra “Os portugueses no Sião”. No final do evento fui encorajado a escrever um livro sobre o tema da palestra.

Depressa percebi que não ia adiantar nada de novo ao que historiadores, ou investigadores, já tinham avançado. Decidi então escrever um romance histórico sobre um português do século XVI, que deixa o Reino de Portugal e vai para o Oriente, onde vive um sem-número de aventuras.

No primeiro ano escrevi 27 páginas no Word. Foram as mais difíceis de toda a obra. Vivia então em Macau.

Em Abril de 2014, durante uma das recorrentes viagens de fim-de-semana a Bangkok, despertou-me o interesse em centrar parte da história no antigo Reino do Sião, que grosso modo corresponde à actual Tailândia.

Em Setembro de 2018 aceitei uma oferta de trabalho e passei a residir em Bangkok. Foi também nesta grande metrópole asiática que terminei de escrever a minha obra de grande fôlego (são mais de quinhentas páginas).

E foi assim que nasceu O Oriente Místico de Chao Balós, agora disponível na loja online da Amazon. Se tiver oportunidade de ler, entre em contacto comigo e diga-me qual é a sua opinião.

Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvWjra

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Momento Quora

Qual livro que mais te tirou da sua zona de conforto?

Foi O Oriente Místico de Chao Balós. Sou o autor desta novela histórica que se desenrola no século XVI. 

Tirou-me da minha zona de conforto por várias razões:

  • Embora fosse jornalista, nunca antes tinha escrito um livro de época, ainda por cima com mais de quinhentas páginas.
  • Tinha pouco conhecimento dos factos históricos a que se reporta a história.
  • Desligar a minha mente de uma pessoa de finais do século XX, inícios do século XXI, e conseguir encaixar no perfil de alguém do século XVI.
  • Detectar erros históricos ou omissões grosseiras. Consegui, de certa forma, salvaguardar esta eventualidade.
  • Acostumar-me à escrita do século XVI e tentar simplificá-la um pouco para o contexto actual, sem perder aquele toque antigo.
  • Mudanças de rumo da história ou das personagens nunca foram fáceis para mim, tendo em conta que já estava habituado a vê-las de uma certa forma.
  • Algumas crises emocionais ou frustrações quando estava em becos sem saída, seja por não conseguir encontrar informação sobre determinadas situações, seja por não ser preciso nos modos de vida da época ou por não conseguir encontrar aquele livro que me ajudaria a andar com a narrativa para a frente. Ultrapassei tudo isto com o tempo. Hoje, esboço um sorriso sobre algumas situações...
  • Sentir que podia aprofundar / descrever com mais pormenor determinados acontecimentos ou algumas regiões da Ásia ou do Médio Oriente, optando por não o fazer por perceber que o livro ficaria bastante grande. Mais tarde, deram-me a ideia de escrever um ou outro "spin-off".
Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvgvmE

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Leitura do Dia

O Manuscrito de Lisboa da ‘Suma Oriental’ de Tomé Pires” (contribuição para uma edição crítica), de Rui Manuel Loureiro.

“A roupa de Bemgala vall muito em Malaqua, por que hé de valia de todo [o] Levamte. Pagam em Malaca a seis por çento. Sam pesoas que sabem muito na mercadoria, e daqui de Malaca empregam todo seu dinheiro, em que fazem muito proveito, o que em Paçem, omde tambem vam todas estas mercadorias, não podem fazer senão em pimenta e seda seu dinheiro”.

Página 126.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

quarta-feira, 29 de junho de 2022

"A Famosa" em Malaca

"Após a minha desembarcação provi o necessário para ter uma casa muy boa dentro dos muros, ali nas imediações da nobre fortaleza, com sua torre de menagem de cinco sobrados por altura, e um coruchéu coberto de chumbo, à qual torre Affonso D’Albuquerque lhe pôs o nome a Famosa".

In O Oriente Místico de Chao Balós, Cap. XXII





Fotos tiradas a 24 de Dezembro de 2014.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. IV

Fala com Diogo da Silveira, capitão-mor da Armada:

"Soprava o vento ligeiro de Noroeste, quando no meu rosto surgiu um pajem muy embonecado, com recado do nosso capitão mor, que me queria falar. A Ruffino do Salvador pedi que cuidasse das minhas cousas da viagem, pelo meu grande receio que mais alguém as tomasse como suas. Cometido por uma arreliadora má disposição, esperançava que o mar Atlântico não prolongasse tão desajeitada coreografia de atazanar a nau com mais solavancos.

Seguindo detrás do pajem, foi ele bater à porta do camarote do meirinho, ali defronte da acomodação do escrivão, e passando os meus olhos no interior, assim que o dito meirinho abriu a porta, reparei que o catre olhava para a mesa, em cima da qual pousavam uns papéis desordenados, o tinteiro, e a pena de escrever. Num canto da banda de cá achava-se um círio, e por baixo da mesa, diante da cadeira de pau, ficava uma arca.

Dando o pajem recado, que o capitão mor lhe queria falar, arrumou o meirinho, com assaz de pressa, os papéis que pousavam na mesa, e logo que saiu do camarote fechou a porta, muito bem fechada, com sua chave. Indo nós, os três, muy solenemente até Diogo da Silveira, achava-se ele na sua câmara assentado numa cadeira de espaldas, ali defronte da mesa lacada, onde pousava o relógio de areia, e alguns papéis desarrumados, a par da carta de marear, com umas pinturas ao natural dos sítios, das feições da terra, e do mar oceano".

quarta-feira, 15 de junho de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. III

Partida do rio Tejo para a Índia:

"Na boca do rio Tejo se deteve a frota até o vento ser suficiente à viagem, e a capitânia disparar um tiro, sinal mais do que aprovado que era chegado o momento de nos pormos ao caminho. Nas costas da nau Salvador iam as velas dos capitães Dom Antonio D’Almeida, que ia na nau Santo Espírito, Manoel de Macedo, que ia no galeão São Leão, Pero D’Afonseca, que ia na nau Loba, do armador Jorge Lopes Bixorda, e Aires da Cunha, que ia na nau São Miguel.

Navegando para fora do rio Tejo, fomos escoltados por três caravelas da Armada da Costa, as quais, por ordem expressa d’el Rey, zelavam pela segurança de nossas pessoas. Deixando para trás o Promontório Bárbaro, fomos descendo a costa e surgimos à vista do Promontório Sacro, onde numa longa data esteve oculto o corpo do diácono e mártir São Vicente. Porque havia notícia de algumas velas de mouros a navegar não muito longe das ditas paragens, e para que estes barcos pejados de ladrões não fossem tentados a nos cometer mais a Sul, se fez a rendição da Armada da Costa ao largo do Promontório Sacro, por duas caravelas da Armada do Estreito".


quarta-feira, 8 de junho de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. II

Lisboa, Metrópole do Reino de Portugal:

"Como ainda não tinha saciado a fome, ao atravessar para a outra banda da rua não fiz caso de um saloio, que por seu mester vendia frutas; porque em indo mais avante comprei favas cozidas a uma negra. Para matar a sede fiz sinal a um aguadeiro negro, a modo de pousar o cântaro no chão, e encher um púcaro com água. Agradecendo-me, assim que lhe paguei, lá se foi ele, por seu pé, apregoando pela rua:

– Água fria! Água fria! Quem quer água fria!

Como era grande a soma de negros, e negras, que vestiam umas tangas andrajosas, e carregavam cântaros com água tirada dos chafarizes! A cidade de Lisboa estava inundada destas gentes, que vendiam toda a sorte de comer nas barracas, soleiras das portas das casas de seus amos, e escadas dos edifícios públicos, ou quando procuravam fregueses nas ruas, e praças, desta Metrópole do Reyno.

Ao chegar a uma certa rua, já depois de pôr o rosto num vendedor de carvão, e noutro de palha, cada um puxando esforçadamente a sua carreta, dei com dois homens de aspecto repugnante, a fazer de comer com sardinhas a céu aberto. Era muito improvável que tão pobres criaturas, roupadas com seus buréis pardos de lã meirinha encardida, tivessem como comer as galinhas, e carnes de criação, ou de caça, tão pouco com cheiros, adubos, e temperos de boa qualidade; porque nada mais lhes entrava dentro de suas bocas, do que sardinhas, e legumes, assim como algumas castas de frutas, e pão com paladar sofrível".


segunda-feira, 6 de junho de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. I

 Origem do nome da vila de Alenquer:

"Nas costas da villa, pela metade do outeiro por esta banda fica a Igreja de Santiago, fundada por el Rey Dom Affonso Henriquez, em memória da ajuda, e socorro, que teve de tão glorioso Santo Apóstolo, defronte da porta aonde as suas gentes (valentes, e esforçados cristãos) deram com tanto ímpeto nos mouros, que os desbarataram, e lhes tomaram o Castelo.

Foi este feito muito celebrado; porque el Rey gastara dois meses no cerco, e como não havia maneira de tomar a fortaleza aos mouros, pois a tudo resistiam, pediu um sinal a Deus para lhe dizer quando chegaria o momento de fazer o assalto. Na manhã do dia de São João surgiu no arraial, diante d’el Rey, um cão pardo, alam de raça, que sempre vigiava a villa. Fazendo-lhe Dom Affonso Henriquez muitas festas com suas mãos, nada ladrou o dito cão, e se foi lentamente para a banda da cerca. Vendo nisto o sinal de Deus fez el Rey uma fala desta maneira aos seus homens:

– Vide meus bons cavaleiros, e amigos! O Alam quer! O Alam quer! Animai os vossos corações; porque Deus nos dá confiança de nossos trabalhos, e fadigas, aqui passados serem cousas que não mais afronta nem perigo nos darão. Convosco ficará hoje a villa em nossas mãos; porque por este Alam nos deu testemunho Nosso Senhor.

E para que este feito não ficasse em perpétuo esquecimento tomou esta formosa villa o nome Alamquer...”


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Desafios

“Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena”,

Fernando Pessoa

Um dos primeiros desafios com o qual me deparei, assim que decidi enveredar pelo romance histórico, foi o estilo de escrita a adoptar. Será que deveria escolher a escrita em vigor no século XVI, um pouco adaptada aos dias de hoje? Ou deveria enveredar pela actual? E quanto à narração, seria melhor vertê-la na primeira ou na terceira pessoa? Optei pela mais desafiante: a escrita antiga (na primeira pessoa).

Ao pesquisar na internet, e passar os olhos por livros coevos dos séculos XVI e XVII, facilmente descarregáveis no formato PDF, tive imensa dificuldade em articular a leitura, porque a forma de escrita era algo a que não estava habituado. Havia depois que moldar o personagem e criar o enredo que o levasse ao Oriente, afinal o propósito primário do romance histórico…

Imediatamente, surgiram dúvidas e dificuldades inultrapassáveis, estas apenas imagináveis no meu íntimo, conforme o passar do tempo foi disso testemunha.”Oh, não sei nada sobre a vida do Portugal do século XVI. Como vou ultrapassar esta fase?”, questionei-me inicialmente fruto da avassaladora inexperiência nestas andanças. A mesma dificuldade chegou depois ao descrever a viagem da Carreira da Índia. Seguiram-se os capítulos referentes a Goa, Malaca, Samatra, e por aí adiante.

No primeiro ano completei 26 páginas no Word. Estas foram as mais difíceis de todo o romance, pois foram alvo de incontáveis alterações, cortes, acrescentos e revisões. Todas estas contrariedades foram superadas, com maior ou menor dificuldade, através de árduo trabalho, muita leitura e imenso tempo dedicado à pesquisa.

Para dar realismo à novela havia que despir a pele do homem dos séculos XX e XXI – no fundo, a minha pessoa – e tentar descrever, o melhor possível, a mentalidade do século XVI. Encarei este enorme desafio com grande vontade de aprender e ficar imerso no modo de vida de outrora, tendo por vezes a forte sensação de o ter vivido na primeira pessoa.

Actualmente, dá-me grande prazer ler aqueles livros coevos, que dão corpo a uma maravilhosa forma de escrita, por vezes bastante atabalhoada, mas que surpreende pela formosura das palavras empregues. Por incrível que pareça, também sinto grande à vontade para escrever ficção à moda antiga, o que será algo a evitar caso no futuro decida publicar um título que escape ao âmbito do romance histórico… 

terça-feira, 19 de abril de 2022

Apresento-vos o meu romance histórico

O Oriente Místico de Chao Bálos

O extraordinário testemunho de vida de um Português de nação. Do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante Branco, e Ilha de Sanchoão.


A narrativa gira à volta da vida de um português do século XVI, que decide deixar o Reino de Portugal, e despedindo-se do amigo de infância, Damião de Góis, parte para o desconhecido Oriente. Neste seu périplo anda por Goa, pela região do Malabar, pela capital do Reino de Narsinga, e pelo Médio Oriente, mais concretamente, Mascate e Ormuz, chegando inclusivamente a ir a Meca.

Uma falsa embaixada bem-sucedida que efectua no Reino do Achém (Aceh), na ilha de Samatra, faz com que se refugie no bandel dos portugueses em Odiaa (Ayutthaya), capital do Reino do Sião, actual Tailândia. Numa ida a Sunda, conhece o aventureiro Fernão Mendes Pinto, que viaja no junco do herói para Odiaa, e vão depois incorporados no exército siamês para fazer a guerra no Chiang Mai, então reino vassalo do Sião.

Regressado da guerra, um amor proibido com uma mulher nobre siamesa faz com que a sua vida corra perigo, escapando por pouco da morte que foi orquestrada por um poderoso homem da corte. O herói é então obrigado a fugir. Anos mais tarde encontra-se na ilha de Sancham (ilha de Sanchoão), onde testemunha as derradeiras semanas de vida do Padre Mestre Francisco de Xavier, depois tornado Santo.

A residir em Malaca, o capitão da fortaleza confia-lhe a missão de ir a Goa para entregar uma carta ao provincial da Companhia de Jesus. Nesta sua curta estadia na capital do império ultramarino português conhece fortuitamente Luís Vaz de Camões, partilhando ambos algo em comum.

De volta a Malaca, não consegue livrar-se de uma profecia do Padre Mestre Francisco de Xavier, e depois de viver dois anos na povoação de Macao (Macau) vai passar o resto da sua vida em Odiaa.

A novela histórica tem uma componente místico-religiosa, na qual são abordados vários temas relacionados com o cristianismo-catolicismo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo.

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