Excelente notícia! A prova chegou hoje às minhas mãos 👍🏻
Viver o passado é também viver o presente. Assim o faço através da escrita.
segunda-feira, 17 de abril de 2023
terça-feira, 28 de março de 2023
Aniversário
Lembramos hoje o pai do português moderno
Comemora-se hoje, dia 28 de Março, o aniversário de Alexandre Herculano, um dos mais importantes escritores da literatura portuguesa. Nascido em 1810, Herculano destacou-se como romancista, historiador e poeta, e foi uma das principais figuras do movimento romântico em Portugal. A sua obra literária é marcada por temas históricos e patrióticos, e a suas narrativas costumam explorar a luta pela liberdade e a identidade nacional.
Além da marca deixada na literatura nacional, Alexandre Herculano também teve uma influência significativa na cultura portuguesa como um todo. Foi um dos fundadores do jornal "O Panorama", que desempenhou um papel importante na difusão das ideias românticas no país. Além disso, Herculano foi um defensor da língua portuguesa e da sua preservação, o que lhe rendeu o título de "pai do português moderno".
quinta-feira, 5 de janeiro de 2023
Efemérides
𝐃𝐢𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐫 𝐔𝐦𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐄𝐜𝐨
(5 de Janeiro de 1932 – 19 de Fevereiro de 2016)
Autor dos romances “O Nome da Rosa” e o “Cemitério de Praga”, o escritor italiano Umberto Eco foi também um brilhante filósofo, medievalista, semiólogo, linguista e um profícuo ensaísta.
“O Nome da Rosa” ganhou o Prémio Strega, em 1981, e foi adaptado ao cinema, em 1986. O filme, dirigido por Jean-Jacques Annaud, contou com Sean Connery e Christian Slater nos principais papéis.
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Aniversário
Faz hoje anos o escritor José Eduardo Agualusa (13 de Dezembro de 1960). Natural do Huambo, Angola, venceu vários prémios literários, entre os quais o Prémio Fernando Namora (2013) e o Prémio Literário Internacional IMPAC de Dublin (2018). Das suas obras, destaco “O Vendedor de Passados”, “A Rainha Ginga” e “Um Estranho em Goa”.
Crédito da Foto: Jorge Simão.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Leitura do Dia
"1640 (O poeta, a professa, o prosador e o pregador)", por Deana Barroqueiro.
Comemora-se hoje em Portugal o dia da Restauração da Independência. O romance histórico de Deana Barroqueiro abarca um período conturbado que nos permitiu ficar livres do jugo da Dinastia Filipina:"No dia 1 de Dezembro de 1640, ao soarem as nove horas da manhã, de umas carruagens discretamente paradas no Terreiro do Paço saíram alguns fidalgos que, ocultando as armas sob as capas, assaltaram o Paço Real, sem encontrar resistência. Em 15 minutos os amotinadores mataram o secretário Miguel de Vasconcelos, que descobriram escondido num armário, lançaram o seu corpo pela janela para junto do povo na praça e proclamaram rei de Portugal o 8º Duque de Bragança.
A multidão saqueou o Palácio e deu vivas ao futuro rei D. João IV, mas a cerimónia oficial da aclamação só teve lugar na manhã de 15 de Dezembro num palco armado no Terreiro do Paço, aos gritos de "Real, Real, Real, por El-Rei D. João IV, rei de Portugal!". A vice-rainha espanhola, a Duquesa de Mântua, refugiou-se no Convento de Santos-o-Novo e vai regressar a Espanha.
O movimento da Restauração despertou grande entusiasmo por todo o país...".
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Efemérides
Dia para recordar Eça de Queiroz (25 de Novembro de 1845 – 16 de Agosto de 1900)
Figura
incontornável da literatura portuguesa, são poucas as palavras que tenho para
descrever o seu génio como escritor.
Dotado de uma narrativa elegante, fruíram da sua pena o realismo descritivo e a sátira mordaz que caracterizavam os seus romances.
Autor de “Os
Maias”, “O Crime do Padre Amaro”, “O Primo Basílio” e “A Tragédia da Rua das
Flores”, entre outras obras notáveis.
Destaco, todavia, “O Conde de Abranhos” como a minha favorita. A obra foi adaptada para serie de televisão em 2000.
Contou com as interpretações de Paulo
Matos (Alípio Abranhos), Sofia Alves (Virgínia Amado Abranhos), Nicolau Breyner
(Padre Augusto), Rui Luís (Desembargador Amado), Cármen Santos (Laura Amado), João
d’Ávila (Zagalo) e Henrique Viana (Vaz Correia), entre outros.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Looking Around | Olhando em Redor
𝐈'𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐬𝐬 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐨𝐰𝐧 𝐡𝐚𝐩𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 (versão portuguesa em baixo)
When I'm
writing fiction, I'm a truly happy person.
Do you want to find out why?
I forget the insanity that has engulfed the world, the oppressors' wars, and the injustices perpetrated by the insane. They are all evil because they are unresolved with themselves.
How can I fight that?
I can be anywhere and at any time when I write. Either in the past, the present, or the future. I can freely travel through my imagination, describing anything exactly how I want it to happen.
Isn't that wonderful? Is this what happens to you when you sit down to write?
What if I'm a crazy writer? An evil mind that puts fictional thoughts into words in such a way that they almost sound real.
That is not an issue. I will not have such an impact on people that they will change their course simply because I said so. Rest in peace! I assure you that my beautiful imagination does no harm.
Why did I say beautiful? Am I being too narcissistic?
Absolutely not. It's beautiful because I can dream and write in whatever way I want. That is the power of verbalizing your thoughts.
Indeed, when I'm writing fiction, I'm a truly happy person.
Did you write any stories? What did you think?
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𝐒𝐨𝐮 𝐝𝐨𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐚 𝐟𝐞𝐥𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Sou verdadeiramente feliz quando escrevo ficção.
Sabe porquê?
É quando esqueço a loucura que tomou conta do mundo, as guerras perpetradas pelos opressores e as injustiças dos loucos - são todos lunáticos porque não estão resolvidos com eles próprios.
Mas como luto contra este estado de coisas?
Quando escrevo posso estar em qualquer lugar e a qualquer hora, seja no passado, no presente ou no futuro. Posso viajar livremente pela minha imaginação, descrevendo algo exactamente como quero que aconteça.
Não é fantástico? Também acontece o mesmo quando você se senta para escrever?
E se eu for um escritor varrido da cabeça? Uma mente maligna que coloca pensamentos fictícios em palavras de tal forma que são quase reais?
Isso não é um problema, pois sei que não vou ter um impacto tão grande ao ponto das pessoas mudarem o seu rumo de vida simplesmente porque eu escrevi algo. Garanto-lhe que a minha bonita imaginação não traz nenhum mal ao mundo.
Mas por que disse bonita? Será que estou a ser narcisista?
Claro que não. É bonita porque posso sonhar e escrever do jeito que quiser. É esse o poder de verbalizar os meus pensamentos.
É por isso que sou verdadeiramente feliz quando escrevo
ficção.
Já escreveu alguma história? O que sentiu?
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Capítulo XXV
O grande interesse do Tutam de Cantão pelo âmbar
“Chegando nós à ilha Tamon, digo aos 14 de Agosto de 1538, esperámos pela necessária autorização do Pio da villa de Nantó, e depois do que nos cumpria aqui seguimos para a dita cidade Cantam, cousa de 18 léguas pelo rio acima, onde por minha conta fiz a comutação de pimenta, âmbar, e outras miudezas, por ricas sedas, ouro, e grande cópia de arroz.Estranhei o seu grande interesse pelo âmbar; porque
valia mais para ele, do que ouro, ou diamantes. Dei o melhor para tirar algumas
inquirições sobre este assunto; mas pouco consegui apurar, por se resguardar o
Tutam numas lendas de remotas eras, com dragões a carpir lágrimas, que se
transformavam em âmbar, e como os Chins
são muy idólatras destas serpentes de extraordinária grandeza, reverenciam
muito esta mercadoria.
Perdido que estava nos meus pensamentos, dei por mim com os olhos postos numas serpentes tecidas a fios de ouro, que o Tutam, e seus assistentes, traziam nos peitos, e nas costas, e que por divisa são as armas d’el Rey”.
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
Momento Quora
Qual livro que mais te tirou da sua zona de conforto?
Foi O Oriente Místico de Chao Balós. Sou o autor desta novela histórica que se desenrola no século XVI.- Embora fosse jornalista, nunca antes tinha escrito um livro de época, ainda por cima com mais de quinhentas páginas.
- Tinha pouco conhecimento dos factos históricos a que se reporta a história.
- Desligar a minha mente de uma pessoa de finais do século XX, inícios do século XXI, e conseguir encaixar no perfil de alguém do século XVI.
- Detectar erros históricos ou omissões grosseiras. Consegui, de certa forma, salvaguardar esta eventualidade.
- Acostumar-me à escrita do século XVI e tentar simplificá-la um pouco para o contexto actual, sem perder aquele toque antigo.
- Mudanças de rumo da história ou das personagens nunca foram fáceis para mim, tendo em conta que já estava habituado a vê-las de uma certa forma.
- Algumas crises emocionais ou frustrações quando estava em becos sem saída, seja por não conseguir encontrar informação sobre determinadas situações, seja por não ser preciso nos modos de vida da época ou por não conseguir encontrar aquele livro que me ajudaria a andar com a narrativa para a frente. Ultrapassei tudo isto com o tempo. Hoje, esboço um sorriso sobre algumas situações...
- Sentir que podia aprofundar / descrever com mais pormenor determinados acontecimentos ou algumas regiões da Ásia ou do Médio Oriente, optando por não o fazer por perceber que o livro ficaria bastante grande. Mais tarde, deram-me a ideia de escrever um ou outro "spin-off".
terça-feira, 30 de agosto de 2022
Momento Quora
Eu planejo escrever um livro que se passará no século XV ou XIV. Onde e como devo começar minha pesquisa?
Escrevi um romance histórico no século XVI. Foi um livro de grande fôlego, com muitas páginas.
No meu caso, fui fazendo “especialização” (o termo é meu), à medida que ia escrevendo capítulos. Explico melhor…
A história começa numa vila portuguesa. Então, estudei essa vila no século XVI e também as personagens iniciais.
Depois foi Lisboa, e seguiu-se a viagem de barco (nau) para a Índia.
A próxima fase de estudo foi a vida em Goa e na Índia, e por aí adiante.
Muitas vezes relia os capítulos já escritos e reescrevia / acrescentava / cortava. Outras vezes, iniciava um capítulo (deixava uma ideia) e depois com o tempo conseguia desenvolvê-lo, ou mudar de direcção, consoante o conhecimento que fui adquirindo.
A parte mais engraçada é que sempre soube como começava e acabava a história, mas o resto fui sempre construindo ou mudando.
À medida que vai avançando no livro, vai tendo mais conhecimento histórico e sensibilidade para escrever mais e melhor sobre a sua história.
Vai passar por momentos de muita alegria, mas também de frustração. Não desista! Espero que lhe tenha ajudado de alguma forma. Boa sorte :)
Veja o link no Quora: https://qr.ae/pvbfjy
terça-feira, 9 de agosto de 2022
Momento Quora
"Por que o primeiro capítulo de um livro ou romance é o mais importante e difícil de escrever?" Veja a minha resposta à pergunta do Quora: https://qr.ae/pv5sqd
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
Kindle Unlimited
quarta-feira, 8 de junho de 2022
"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. II
Lisboa, Metrópole do Reino de Portugal:
"Como ainda não tinha saciado a fome, ao atravessar
para a outra banda da rua não fiz caso de um saloio, que por seu mester vendia
frutas; porque em indo mais avante comprei favas cozidas a uma negra. Para
matar a sede fiz sinal a um aguadeiro negro, a modo de pousar o cântaro no
chão, e encher um púcaro com água. Agradecendo-me, assim que lhe paguei, lá se
foi ele, por seu pé, apregoando pela rua:
– Água fria! Água fria! Quem quer água fria!
Ao chegar a uma certa rua, já depois de pôr o rosto num vendedor de carvão, e noutro de palha, cada um puxando esforçadamente a sua carreta, dei com dois homens de aspecto repugnante, a fazer de comer com sardinhas a céu aberto. Era muito improvável que tão pobres criaturas, roupadas com seus buréis pardos de lã meirinha encardida, tivessem como comer as galinhas, e carnes de criação, ou de caça, tão pouco com cheiros, adubos, e temperos de boa qualidade; porque nada mais lhes entrava dentro de suas bocas, do que sardinhas, e legumes, assim como algumas castas de frutas, e pão com paladar sofrível".
segunda-feira, 16 de maio de 2022
O cairo das Ilhas de Maldiva
terça-feira, 10 de maio de 2022
Bandel dos Portugueses em Odiaa
Em Agosto de 2012 visitei, pela primeira vez, o local onde se situava o bandel dos portugueses em Odiaa (Ayutthaya), na actual Tailândia. Este antigo bairro ganha destaque na segunda metade do meu romance histórico, pois é aqui que Chao Balós vive durante vários anos e, depois de partir a contragosto, regressa para cumprir a etapa final da sua vida. Confesso que tive um "dejá vu", ao olhar para as ruínas da antiga igreja portuguesa de São Domingos e para o fronteiro rio Chao Phraya, ao sentir uma alegria imensa, por ter dentro de mim aquele sentimento de revisitar um lugar que me era bastante conhecido, todavia, sem nunca aqui ter estado. Sucederam-se outras visitas e tive sempre a mesma satisfação de (agora sim) revisitar um espaço que durante vários séculos foi a casa de portugueses, mestiços e gentes de outras nações.
quinta-feira, 28 de abril de 2022
quarta-feira, 20 de abril de 2022
"O Oriente Místico de Chao Balós" - Lançamento Mundial
O Oriente Místico de Chao Bálos - O extraordinário testemunho de vida de um Português de nação. Do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante Branco, e Ilha de Sanchoão.
O ex-jornalista português radicado em Banguecoque, Tailândia, prepara-se para publicar a primeira obra de grande fôlego de sua autoria. O lançamento mundial do romance histórico O Oriente Místico de Chao Bálos está agendado para o dia 1 de Maio de 2022, na loja virtual da Amazon Books, sendo primeiramente disponibilizado no formato Kindle eBook.A presente edição inclui um extenso glossário e uma lista toponímica que documentam a pesquisa desenvolvida para a construção deste romance. A ilustração da capa tem a assinatura do conceituado cartoonista Rodrigo de Matos. O grafismo esteve a cargo do designer gráfico e fotógrafo profissional Oswald Pio Vas. O romance histórico deverá ser publicado posteriormente no formato tradicional.
A pré-venda está disponível nos seguintes sítios electrónicos (o título será enviado na data do lançamento): https://amzn.to/3kB7sBA
SOBRE O AUTOR -
Pedro Daniel de Oliveira nasceu em Benavente, Portugal, em 1974. Tem forte ligação a Alenquer, pelo lado materno, e a Samora Correia, pelo lado paterno.
Alistou-se na Força Aérea Portuguesa, fez o
curso de Polícia Aérea e tirou a subespecialidade de Treinador Tratador de Cães
Militares, desempenhando serviço no CFMTFA. Ingressou na Polícia de Segurança
Pública e ficou colocado na 81.ª Esquadra de Miraflores, Divisão de Oeiras, do
COMETLIS.
Pediu exoneração da corporação e em Fevereiro de
2000 emigrou para Macau - China. Trabalhou como assistente de realização na
Teledifusão de Macau (TDM). Em Agosto de 2004, transitou para o jornalismo no
Jornal Tribuna de Macau.
Prosseguiu a actividade profissional no
semanário católico O CLARIM durante quase todo o ano de 2005, e optou por
regressar a Portugal, onde continuou como jornalista no semanário regional O
MIRANTE. Voltou a Macau em finais de 2007 e retomou funções no semanário O
CLARIM, colaborando esporadicamente com a Revista Macau e com a Macao Magazine.
Reside em Banguecoque, Tailândia, desde Setembro de 2018. Presentemente, está a tirar a licenciatura em Gestão de Negócios Internacionais, na Bangkok Thonburi University. É grande adepto de desporto. Praticou atletismo no Maratona Clube de Portugal, foi internacional por Macau em hóquei em patins e dedica-se agora ao CrossFit.
CONTACTOS –
E-mail: pedro74daniel@gmail.com
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YouTube: https://youtu.be/CL7U22rsJcs
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Quem é o personagem principal? Chao Balós Aventureiro destemido, foi escravo, corsário, embaixador e mercador de grossos cabedais no Ori...