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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Réplica de uma nau portuguesa no Museu Nacional do Omã

Em finais de Agosto de 2016, ao visitar o Museu Nacional do Omã, em Mascate, deparei-me com a réplica de uma nau portuguesa da autoria de Carlos Montalvão. Quando o contactei por e-mail, um ou dois anos antes, por causa do meu romance histórico “O Oriente Místico de Chao Balós”, estava ele embrenhado neste projecto, mostrando alguma preocupação com os prazos a cumprir. Fiquei muito satisfeito por ver o resultado do seu excelente trabalho exposto no outro lado do mundo.


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. XXI

Ardil para tentar convencer o governador Nuno da Cunha a atacar Mascate

“Como havia que magicar alguma cousa para acabar com esta ameaça me fui com todas as pressas à fortaleza pedir uma audiência ao Governador Nuno da Cunha. E como era necessário ao meu propósito lhe persuadir a cometer os traidores de Mascáte, usei o artifício, que todos eles nada mais tinham como tenção, do que acabar com a sua vida nesta cidade de Goa; porque escutando por ocaso uma conversa na villa de Mascáte, pusera a descoberto três homens da terra de grossas fazendas.

Estavam eles muy desagradados com o tratamento que os Portugueses davam aos barcos Arabios, os quais muitas vezes eram roubados, e faziam deles suas presas, ou os metiam no fundo do mar. Ouvi injuriosas palavras, e terríveis ameaças, que todos juraram fazer a Nuno da Cunha, por causa das suplicias que os nossos infligiam aos embarcados; porque se uns não escapavam da morte, outros tinham a má fortuna de ficar cativos, ou ser vendidos como escravos. Para eles havia que acabar com todas estas maldades, em razão dos Portugueses corromperem a boa convivência dos que seguiam a Lei de Mafamede, pondo uns contra os outros; porque se muitos eram seus inimigos, havia também mouros seus aliados”.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

"O Oriente Místico de Chao Balós", Cap. XX

Cativos no mar Arábico 

“Depois de levantarmos âncora deste formoso porto de Mascáte, velejávamos por nossa derrota no mar alto quando enxergámos a aproximação de duas naus pejadas de mouros, sem pormos diante dos olhos o cometimento que nos esperava.

Ao percebermos que as ditas embarcações nos vinham fazer guerra, empreendemos as maiores pressas para fugirmos do perigo em que já estávamos metidos; porém fomos logo assombrados com tiros de falcões, roqueiros, e berços, que nos romperam as velas. Três dos nossos morreram queimados, por causa das panelas de pólvora, que lançaram sobre nós, e ao sermos abalroados puseram 50 ou 60 mouros dentro da nau, ficando todos nós rendidos”.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Descrição de Mascate

 O Oriente Místico de Chao Balós (excerto):

"Estávamos no ano de 1530 quando me meti no mar Arabio a caminho de Mascáte, a tão muy grande e populosa villa da Arabia Feliz, bem apercebida de cerca, torres, e baluartes; a qual jaz no meio de grandes, e ásperas serras, com a frente perto da borda de água. Detrás de suas costas, ali contra o sertão, fica uma grande planície com panelas de sal, hortas, palmares de tâmaras, e poços de boa água doce. É terra de muita quentura nos meses do verão.

O vento quente, que num rastro de areia sopra do interior do sertão para o Ponente de Mascate, somente a muito custo não nos faz ficar faltos de ar. No tempo das calmas quase nunca está coberto o sol, desde o seu raiar, até ser noite caída, e acontece isto vários meses de contínuo. O sol brilha tão fortemente, que os ofícios que cada um tem a seu cargo, e as cousas particulares, não sucedem a céu descoberto nas horas do meio dia, sob pena de causar muitos danos à saúde de cada um". 

Capítulo XIX


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