“Historia Tragico-Maritima”, Tomo II, por Bernardo Gomes de Brito.
Jà V. R. vê, que noite aquella seria para primeira
meditaçaõ dos Novissimos, naõ imaginando, que couza he a morte, senaõ vendo com
os olhos sua propria figura; cujo preludio foy huma confissão, que todos fizemos
para victima desta vida.
O dia
seguinte, e alguns mais se gastàraõ em deliberar sobre o remédio, que forao
dous mastros, ou vergas lançadas por popa, ao modo com que se governaõ os
barcos de riba do Douro; e acabado este, se gastàraõ outros tantos dias no acordo
da derrota, que se tomaria; athè final rezoluça que foy hir em demanda da Bahia
de todos os Santos no Brazil, ainda que contra hum expresso Regimento d'EìRey,
porque necessidade naõ tem ley”.
Págs. 323-4.
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