Olá a todos! Durante os próximos meses vou publicar excertos da minha obra. Incluirá o prólogo, 43 capítulos e o epílogo. Espero que se divirtam.
Viver o passado é também viver o presente. Assim o faço através da escrita.
segunda-feira, 30 de maio de 2022
quarta-feira, 25 de maio de 2022
Trabalho Criativo de Rodrigo de Matos
O meu amigo Rodrigo de Matos na fase final do seu trabalho criativo para a capa do romance histórico no formato eBook (28 de Março de 2022).
sábado, 21 de maio de 2022
"O Oriente Místico de Chao Balós" - Personagem Central
O Oriente Místico de Chao Bálos
O extraordinário testemunho de vida de um Português de nação. Do Reino de Narsinga, à Terra do Elefante Branco, e Ilha de Sanchoão.
Quem é a personagem central?
O título e o antetítulo dão poucas pistas sobre a personagem principal. Sabe-se que é português e andou pelo Oriente. Com o avançar de páginas, percebe-se que foi criado com esmero na vila portuguesa de Alenquer, mas a inquietude da sua pessoa levou a que embarcasse para o Oriente. Podia muito bem ter ficado na vila de onde era natural ou, quiçá, feito carreira de mercador na cosmopolita Lisboa ou, até mesmo, ter entrado no Paço real… Na viagem para a Índia fez-se homem. Por exemplo, se antes não bebia vinho, passou a fazê-lo. No Oriente experimentou um turbilhão de sensações, sentimentos e dissabores, mas também sucessos. Tornou-se capitão de uma embarcação de um malaio e andou depois por conta própria. Amealhou cabedais, umas vezes de forma honesta e outras pondo em prática ardis só ao alcance dos mais arrojados. Viajou bastante, conheceu outras realidades e lidou de perto não só com cristãos, como também com muçulmanos, hindus, iogues e budistas.As influências de
várias religiões, ou credos, aliadas às agruras da vida, moldaram a sua maneira
de ser, tornando-se bastante resiliente perante as adversidades, portanto, sem
nunca se deixar abater pelas contrariedades. Tal facto levou a que uns quantos
lhe fossem leais, o que também facilmente se comprova pelo seu forte carisma.
Um desses homens, árabe de nascimento, foi por ele adoptado e baptizado segundo
os preceitos católicos.
As mulheres também não
passaram despercebidas ao herói. Três delas têm honras
de destaque – uma era natural de Goa, outra de Mascate e uma terceira de Odiaa
(Ayutthaya). Se a primeira era sua mulher, a segunda era amante. A terceira foi
a razão de toda a sua busca interior e consequente aperfeiçoamento espiritual
que lhe terá sido encomendado pelo Criador.
Há também, pelo menos, mais três mulheres na sua vida: duas chinesas e uma malaia. Uma seria “mulher de partido” em Cantão, outra viveria em Patane (Pattani) e uma terceira terá vivido com ele durante algum tempo numa cidade portuária da China…
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Relíquias de São Francisco de Xavier na Igreja de S. José em Macau
segunda-feira, 16 de maio de 2022
O cairo das Ilhas de Maldiva
sábado, 14 de maio de 2022
Trabalho Árduo em Banguecoque
Em 2020, passei incontáveis horas divididas entre a pesquisa e a leitura neste Starbucks localizado numa área contígua à estação de Phetchaburi do MRT (Metro) de Banguecoque, na Tailândia.
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Desafios
“Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena”,
Fernando Pessoa
Um dos primeiros desafios com o qual me deparei, assim que decidi enveredar pelo romance histórico, foi o estilo de escrita a adoptar. Será que deveria escolher a escrita em vigor no século XVI, um pouco adaptada aos dias de hoje? Ou deveria enveredar pela actual? E quanto à narração, seria melhor vertê-la na primeira ou na terceira pessoa? Optei pela mais desafiante: a escrita antiga (na primeira pessoa).Ao pesquisar na
internet, e passar os olhos por livros coevos dos séculos XVI e XVII,
facilmente descarregáveis no formato PDF, tive imensa dificuldade em articular
a leitura, porque a forma de escrita era algo a que não estava habituado. Havia
depois que moldar o personagem e criar o enredo que o levasse ao Oriente,
afinal o propósito primário do romance histórico…
Imediatamente, surgiram
dúvidas e dificuldades inultrapassáveis, estas apenas imagináveis no meu
íntimo, conforme o passar do tempo foi disso testemunha.”Oh, não sei nada sobre
a vida do Portugal do século XVI. Como vou ultrapassar esta fase?”,
questionei-me inicialmente fruto da avassaladora inexperiência nestas andanças.
A mesma dificuldade chegou depois ao descrever a viagem da Carreira da Índia. Seguiram-se
os capítulos referentes a Goa, Malaca, Samatra, e por aí adiante.
No primeiro ano completei
26 páginas no Word. Estas foram as mais difíceis de todo o romance, pois foram
alvo de incontáveis alterações, cortes, acrescentos e revisões. Todas estas
contrariedades foram superadas, com maior ou menor dificuldade, através de árduo
trabalho, muita leitura e imenso tempo dedicado à pesquisa.
Para dar realismo à
novela havia que despir a pele do homem dos séculos XX e XXI – no fundo, a
minha pessoa – e tentar descrever, o melhor possível, a mentalidade do século
XVI. Encarei este enorme desafio com grande vontade de aprender e ficar imerso
no modo de vida de outrora, tendo por vezes a forte sensação de o ter vivido na
primeira pessoa.
Actualmente, dá-me
grande prazer ler aqueles livros coevos, que dão corpo a uma maravilhosa forma
de escrita, por vezes bastante atabalhoada, mas que surpreende pela formosura
das palavras empregues. Por incrível que pareça, também sinto grande à vontade para escrever ficção à moda antiga, o que será algo a evitar caso no futuro decida
publicar um título que escape ao âmbito do romance histórico…
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Quem é o personagem principal? Chao Balós Aventureiro destemido, foi escravo, corsário, embaixador e mercador de grossos cabedais no Ori...